A Cooperativa Agroecológica Pela Vida do Cerrado Sul Maranhense (Coopevida), de São Raimundo das Mangabeiras, Maranhão, trabalha desde 2006 para consolidar o projeto “Cerrado é vida” – Agroindustrialização e comercialização das Polpas de Frutas. No decorrer dos anos foram muitas as conquistas, que culminou, na última semana, com a certificação do Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf) em diversos produtos.
Na ocasião, a Coopevida recebeu a visita do secretário de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Rodrigo Lago; o prefeito de São Raimundo das Mangabeiras, Accioly Cardoso e; demais autoridades regionais e estaduais ligadas à agricultura familiar.
A agroindústria beneficia, indiretamente, 180 famílias agroextrativistas da microrregião da Chapada das Mangabeiras - Território de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do Cerrado Sul Maranhense. Seu papel tem sido preponderante na sociedade, já que propiciou aumento da geração de trabalho e renda; fortalecimento institucional da cooperativa; difusão e aprimoramento de novos modelos de produção e de comercialização; maior possibilidade de acesso a investimentos ao setor; valorização e conservação dos recursos naturais do Cerrado Maranhense; bem como, melhores condições de fixação das famílias no campo, principalmente da juventude.
O presidente da Coopevida, Joaquim Alves, destaca que sustentabilidade é a palavra-chave de todo o processo. Conforme ele, alcançar a sustentabilidade significa relacionar os resultados econômico-financeiros com os aspectos socioambientais sistêmicos no qual as famílias e suas organizações estão inseridas.
“Não se trata de um novo empreendimento, mas sim da possibilidade de continuar materializando toda uma estratégia de desenvolvimento que vem sendo montada pela cooperativa e suas famílias ao longo de suas atividades sócio-produtivas e ambientais. Este projeto não é o fim, mas um meio de pensar novas formas de se produzir, onde a relação homem ‘versus’ produção ‘versus’ meio ambiente encontre o seu ponto de equilíbrio dentro de uma perspectiva conservacionista”, salienta.
Alves ainda ressalta a importância do apoio das mais diversas entidades para a construção da agroindústria e continuidade do projeto. “Foi um trabalho que contou com o esforço de muita gente e, para que este modo de organização acontecesse, seguiu-se estratégias de ampliação, qualificação e consolidação das áreas de produção, instalação de entrepostos de coleta, armazenamento e comercialização local. Acreditamos que este é o caminho para termos cada vez mais, melhores resultados”, frisa.
Texto: Daiane Benso/Ascom Unicafes Nacional – Com informações da Coopevida
Fotos: Coopevida/ Divulgação