Mais de 1,2 mil mulheres rurais dos Territórios da Cidadania que abrangem os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso serão beneficiadas com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Com o objetivo de promover o desenvolvimento local, cerca de 20 extensionistas serão capacitados, entre os dias 9 e 11 de fevereiro, na sede da Embrapa, em Brasília.
Para a coordenadora de Organização Produtiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Caroline Molina, esse é o primeiro contato que o ministério tem com essas mulheres. Ela aponta que este é um momento de troca de experiências e conceitos, bem como de nivelar entendimentos sobre abordagem de Ater para mulheres com perspectivas feministas e ecológicas.
Segundo Molina, essas chamadas específicas têm o objetivo de equilibrar e trazer igualdade no acesso e na participação das mulheres na gestão da unidade de produção familiar. “É importante ter essas chamadas específicas para promover a igualdade entre homens e mulheres, porque a gente sabe que o acesso das mulheres aos meios de produção, à renda e a outras políticas públicas ainda é desigual. A maioria dos homens ainda está à frente disso”, afirma.
As ações a serem executadas pelas equipes de Ater devem beneficiar exclusivamente mulheres agricultoras familiares, extrativistas, quilombolas, pescadoras artesanais e mulheres indígenas, preferencialmente organizadas em grupos produtivos, com vistas ao fortalecimento da produção agroecológica.
Ater
A Ater é um serviço do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que consiste em visitas técnicas para identificar as necessidades e potencialidades de cada família. A prestação de serviços de Ater está baseada na organização da produção e dos agricultores; na gestão da atividade e na unidade de produção familiar; na produtividade; na qualidade do produto e na comercialização.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário