No dia 27 de março de 2025, a presidente da Confederação Unicafes, Fátima Torres, reuniu-se com a equipe técnica da Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, no Palácio do Planalto, em Brasília. A reunião teve como foco a articulação de ações conjuntas para fomentar a capacitação e o protagonismo da juventude da agricultura familiar.
Foram discutidas estratégias para o fortalecimento da formação de jovens agricultores e agricultoras, com foco em práticas sustentáveis, inclusão produtiva e geração de renda no campo. A agenda também incluiu o debate sobre a inserção ativa de jovens das cooperativas da agricultura familiar na COP 30, a ser realizada em Belém do Pará, em novembro de 2025.
A COP 30 será um marco histórico ao acontecer pela primeira vez na Amazônia e é uma oportunidade única para o Brasil demonstrar sua diversidade social, cultural e ambiental na agenda climática global. Nesse contexto, a Unicafes reafirma seu compromisso de garantir que os 1 milhão de cooperados e cooperadas representados por suas mais de 1.500 cooperativas filiadas estejam devidamente visibilizados no evento – especialmente a juventude rural, que tem um papel estratégico na transição para modelos sustentáveis de produção e de vida no campo.
Durante o encontro, a Unicafes apresentou o projeto Mãos da Transição – Agroecologia, Sociobiodiversidade e Justiça Climática, uma iniciativa voltada ao fortalecimento da agricultura familiar e das cooperativas comprometidas com a transição agroecológica e energética. O projeto articula ações de base com incidência política e mobilização social em torno de quatro eixos:
O Mãos da Transição tem entre suas prioridades o fortalecimento da juventude rural como agente de transformação nos territórios, por meio de ações formativas, articulação em redes, fortalecimento da produção com base em princípios ecológicos e estímulo à permanência da juventude no campo.
A Secretaria Nacional de Juventude demonstrou interesse em colaborar com ações integradas que deem protagonismo à juventude rural na agenda climática brasileira e internacional, reconhecendo a importância das cooperativas da agricultura familiar como aliadas estratégicas na construção de um Brasil mais justo, sustentável e inclusivo.