O Grupo de Trabalho para o desenvolvimento de Políticas Públicas para a Juventude Rural, instituído pelo ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, realizou sua primeira reunião nesta terça-feira (20/03). O grupo é composto de forma paritária entre governo e sociedade civil, conforme prevê a portaria n. 50, de 9 de março de 2018. O GT vai ajudar na elaboração de um diagnóstico da juventude rural brasileira, que norteará de políticas públicas para pescadores, ribeirinhas, quilombolas, indígenas, seringueiros, quebradores de coco e a pluralidade de jovens rurais e suas variadas formas de expressão.

O primeiro desafio do grupo de trabalho é colaborar na construção do Diagnóstico da Juventude Rural. O estudo será elaborado por técnicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e integra o Brasil Mais Jovem 2018, pacote de ações para jovens de 15 a 29 anos lançado pelo presidente Michel Temer na semana passada. “Vamos construir um diagnóstico que aponte de fato as soluções para o governo federal elaborar as políticas públicas que a juventude rural precisa”, garante o secretário nacional de Juventude, Assis Filho. O estudo será elaborado abrangendo os 11 eixos do Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13) e construído de forma dialogada com os movimentos sociais. “Outro objetivo é consolidar os processos de consulta e participação da juventude rural na formulação das políticas”, explica Assis Filho.

A reunião contou com a presença do coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais IVIG/COPPE/UFRJ, Marcos Vasconcelos de Freitas, dos coordenadores do Projeto Diagnóstico da Juventude Rural, Neilton Fidelis e Jorge Henrique Prodanoff, além dos representantes do Grupo de Trabalho para o desenvolvimento de Políticas Públicas para a Juventude Rural.